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Os filmes dele sempre estavam na televisão de casa, para deleite de minha irmã, fanática pela estrela de Hollywood e de minha mãe, que a ensinou a paixão pelo cinema.
Também sempre foi a referência de um grande amor: soube cedo do casamento inquebrável dele com a atriz Joanne Wookward, a despeito das loucuras do mundo das celebridades.
Paul Newman era, claro, referência de atuação: sua beleza só acrescentava seu talento. Nos filmes, o ar de cafajeste, quase sempre bandido, unia uma qualidade à outra, para suspiro da mulherada em casa.
Ontem, passamos a tarde vendo uma lista quase infinita de filmes e os dele eram os primeiros a serem lembrados, os mais queridos. Sabíamos da possibilidade da morte, mas não que ela aconteceria no dia seguinte. Resta-nos, agora, rever seus clássicos e atuações, como fazemos desde que me conheço por gente.
Mesmo porque, poucas seqüências me dão tanto prazer de lembrar quanto a dele rodando na bicicleta em Butch Cassidy e Sundance Kid ao som de Raindrops Keep Falling On My Head, com BJ Thomas. E de sua gargalhada, o olhar repleto de charme, o suspiro da minha irmã. Tudo junto, nas boas memórias que a gente guarda bem e usa sempre.
5 comentários:
Sabe que hoje também me deu uma vontade incontrolável de assistir Butch Cassidy?
Cris!
A cena da bicicleta que você lembrou foi parar lá no "Diários".
Saudade!
Li seus textos.Estão lindos,sensíveis.SE FOSSEM de uma cor seriam azuis:COMO OS OLHOS DE PAUL.Saudade! bjs Denise Escreva mais,sempre!
Recordar é viver!
Bjs
Cris, concordo com o Rafael...teu texto sempre tão envolvente me deixou com vontade de rever vários trabalhos dele, um dos homens mais lindos do cinema (junto com Marlon Brando).Além de lindo ele era digno. Vai nos fazer falta.
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