Desde criança - mais precisamente quando comecei a entender o que poderia significar a palavra "esperança" -, sinto um frio na barriga todo 31 de dezembro.
A gente coloca tudo nele: as lembranças boas e ruins do ano que termina, os sonhos e desejos do ano que vai começar. Quando está junto de outras pessoas, você aposta isso no coração delas também. E pensa, vibra, torce por todos que ama.
Por tudo isso acho esse ritual mais do que necessário. O que seria da gente se não conseguíssemos sonhar nem que por uns minutos? Suspirar fundo, estampar um sorrisão e abraçar forte esta esperança que somos capazes de alterar a vida. Somos deuses de nós mesmos, ora.
E temos mais é que aproveitar.
Feliz ano novo, sempre!