quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Primeira aula Carlos Moreira...

Primeiro, uma surpresa. O lugar, o cheiro, a textura.
Depois, um aconchego. As almofadas, a manta, a blusa de lã.
Aí os olhos claros com a clareza de quem viveu experiências. Era informação, sabedoria e competência.
Veio a sensação estranha de já ter visto tudo aquilo. Imaginei que tudo que vira até ali era uma espécie de farsa: aquilo sim era de verdade.
A referência de Gruyaert foi como um convite. Senti-me à vontade. Eu já tinha visto aquelas cores, afinal.
Quase vi meu lugar naquela história. Uma sensação de ter ido lá sempre.
Desconhecidos junto a companheirismo e a alegria de amigos, amigos do tipo que se juntam por amor pelo compartilhar.
No todo, uma doçura. Dicas de mestre, calma de quem realmente sabe o que diz e que nos dá a impressão de controlar o tempo.
No detalhe, um esculpir de palavras em que tudo faz sentido.

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