domingo, 22 de julho de 2007

Viver numa metrópole é reclamar de sua dinâmica. Quase sempre. E como parar? Impossível. Impossível? É tempo de descobrir que em meio a barulhos de carros dá para parar e ouvir o canto dos pássaros. E não apenas sabiá – o que mais ouço e, não por isso, o meu preferido. Há outros. Bem-te-vis, maritacas. E mais tantos tons que eu nem sei identificar. Mas nem me importa. Parei para ouvi-los. E, junto, observei o céu o mudar de cor. Do azul ao rosa, ao amarelo, ao rosa novamente, mais forte, até tornar-se azul. Outro azul. Que escureceu com as estrelas e esquentou meu espaço. E os cachorros continuam latindo.

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