Final de ano, correria, falta de tempo e aquela angústia chamada "não-vai-dar-tempo" pega a todos.
Olho para trás e sempre dou de cara com eles: os minutos atrás de mim. Eles passaram, oras.
O dia 31 de dezembro aproxima cheio de promessas. Primeiro, um dia de expectativas, mas sem tanta correria com uma véspera de Natal. Não há os presentes. Depois, a véspera para o ano-novo (nunca sem se com ou sem hífen...) sugere algo leve, festivo, liberto. Entristeci-me ontem, com uma reportagem no caderno para adolescentes da Folha de S.Paulo. Era um grupo de meninos e meninas que odiavam as festas da passagem do ano, a maioria atribuindo a noite a uma série de encontros sem sentido e sentimentos de falsidade. Triste pelos sentimentos. E triste porque pensei: "nossa, se são tão amargos assim, como não notam que estas situações podemos ter todos os dias??"
Ainda não é véspera, mas eu já acalmo meu coração. Rumo a um 2009 verdadeiro. Seja nos sorrisos ou nas lágrimas motivadas pela prosa ou pela poesia.
Não importa. Quero é viver.
post 0201
Há 10 anos