Aqui estarão as vírgulas, os adjetivos, as definições, os sonhos. Tudo aquilo que corre dentro de mim sem que eu saiba. Tudo aquilo que exista sem que eu entenda. Tudo aquilo que não precise de um ponto final.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Tem vermelho que some no meio de tanto cinza. Mas este teima em aparecer, para ter chance de amar e se renovar todos os dias, ainda bem. Como diz uma amiga minha bem novinha, que talvez ainda não saiba muito sobre o amor, mas já entende muito da vida: "é um sonho que existe!".
Ele fica lá a nossa espreita. Muitas vezes cobra como uma mãe comandante. Outras, sorri como um sábio que vê seu aprendiz chegar aos limites, enfrentá-los e se preparar para os próximos. É um peso olhar para ele. Muitas expectativas, sonhos, sorrisos. Está tudo nele. Quero preenchê-lo.
A espera, a angústia, a incerteza, a espera. Lembranças de tempos com muito tempo, de outras ideias, importâncias. Dá saudade. A gente acha graça de tudo. Relaciona os fatos, pensa sobre tudo. Quando a gente é criança, os pensamentos voam de jeito diferente. Quando eles voltam na gente já adulto, têm uma velocidade lenta, se encaixam. Se fazem sentido. Nos fazem sentido. E nos fazem como somos.